Um homem de 48 anos, que atuava como vigilante particular, foi preso suspeito de integrar um grupo envolvido em furtos a residências na região Sul de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, ele cobrava R$ 70 para monitorar imóveis, mas repassava informações sobre a segurança dos locais para criminosos. Seis outros suspeitos também foram detidos, e o prejuízo estimado das ações ultrapassa R$ 2 milhões.
A polícia afirma que, além de compartilhar detalhes sobre a vulnerabilidade das residências, o vigilante desqualificava as forças de segurança para facilitar a atuação da quadrilha. A operação, realizada pela Polícia Militar e Polícia Civil, teve como foco os bairros Mangabeiras, Alto Vera Cruz, Venda Nova e Serra, regiões onde houve aumento significativo de furtos e roubos.
O comandante do 22º Batalhão da Polícia Militar destacou que o grupo escolhia casas de alto padrão, buscando bens de valor. Entre os itens apreendidos estavam videogames, eletrônicos e vestuário de alto custo, sendo que algumas peças foram reconhecidas por vítimas de crimes ocorridos há mais de dois anos.
As investigações também ligaram um dos suspeitos presos a um roubo violento na casa de um desembargador, ampliando o alcance da apuração sobre o esquema. As autoridades seguem investigando o caso para identificar outros possíveis envolvidos.