O governo de Minas reforçou as medidas para conter a gripe aviária após a confirmação de um caso em ave ornamental na Grande BH. O estado decretou emergência sanitária animal na terça-feira (27), permitindo mobilizar recursos humanos e financeiros para evitar a propagação do vírus.
A diretora do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Luiza Castro, destacou que a detecção comprova a eficiência do sistema de vigilância. As ações priorizam a proteção de granjas comerciais, com inspeções em propriedades de risco, cadastro de criações domésticas e educação sanitária.
Minas Gerais, segundo maior produtor de ovos do país, registrou aumento de 10% nas exportações avícolas este ano. Autoridades garantem que não há risco para o consumo de carne ou ovos, pois a doença não é transmitida por alimentos. A transmissão a humanos é rara, mas recomenda-se evitar contato com aves doentes ou mortas e notificar casos ao IMA ou ao Emater.
O caso atual envolve influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), diferente do registro de 2023 (H9N2, baixo risco). O plano de contingência segue protocolos nacionais estabelecidos desde 2022. Não há impacto na produção comercial até o momento.
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