O Ministério Público prendeu três pessoas, incluindo uma assessora na Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Divinópolis, foram presas nesta quarta-feira (19) na operação Efeito Colateral, que desarticulou um esquema de estelionato contra o estado de Minas Gerais. Os suspeitos causaram um prejuízo superior a R$ 656 mil aos cofres públicos.
A operação foi realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional de Divinópolis e da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e a Polícia Militar de Minas Gerais.
A investigação se estendeu por cerca de dois meses. Conforme o Gaeco, a assessora de 27 anos e o namorado dela, de 30 anos, são suspeitos de terem ingressado com uma ação judicial para custear o tratamento de câncer de uma pessoa em situação de rua, de 46 anos, o qual não existia.
O promotor explicou ainda que, com a documentação em nome da pessoa em situação de rua, o casal abriu uma conta bancária e recebeu o valor de mais de R$ 656 mil do estado. Além das três prisões, foram ainda cumpridos dois mandados de busca e apreensão, para arrecadar materiais ilícitos, objetos e instrumentos ligados às práticas criminosas.
Tendo em vista o prejuízo gerado em desfavor do estado de Minas Gerais, houve bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados. A Operação Efeito Colateral contou com a participação de dois promotores de Justiça, oito agentes do Gaeco e 15 policiais militares, e um total de oito viaturas.
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