Por Oliveira Lima
É absurdo, mas é o futebol brasileiro. Um time jogar seis partidas por três competições diferentes num prazo de apenas 17 dias, atuando num período menor que três dias. Três jogos em casa e três viagens à Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. Das três competições, duas são de mata-mata e um de pontos corridos. Nas copas o Galo vai bem, olhando as semifinais, mas no Brasileirão, vai mal, longe do G6.
Esta maratona vai começar no próximo dia 12, se encerrando no dia 29. Por hora e por sorte, veio a Data-Fifa e quem joga a reta final da Copa do Brasil terá 11 dias para descanso e preparação. Depois vão jogar num período menor que três dias em situações bem diferentes. E tudo começa pela Copa do Brasil, no dia 12 em BH, onde o Galo tem o empate a seu favor, pois venceu o São Paulo no jogo de ida no Morumbi, por 1×0. Três dias depois irá à Fonte Nova em Salvador pegar o Bahia pelo Brasileiro tentando se aproxima do G6, olhando a Liberta do ano que vem. Bahia quer chegar ao G6. Três dias a mais inicia a luta contra o Fluminense pela vaga à semifinal da Copa Libertadores.
A tendência então é lançar mão do time reserva contra o Bahia, jogo intercalado entre a decisão da vaga à Copa do Brasil e o inicio da luta contra o Flu na Liberta. Tudo porque depois terá jogo contra o Bragantino fora, entre os dois jogos contra o Fluminense. Bragantino quer vaga à Sula, com o Galo novamente usando os reservas. Quatro dias a mais, confronto contra o Palmeiras em São Paulo pelo Brasileirão. Palmeiras que só tem o Brasileirão e quer ser tricampeão nacional.
Desta maneira somente contra o Palmeiras vai com o time titular, pois é o último jogo desta saga. A sequência do campeonato é cinco dias após. Sendo assim vai justificar usar os reservas em dois jogos(Bahia e Bragantino), apostando tudo na volta contra o São Paulo e a guerra em dois jogos contra o Fluminense pela Libertadores. O risco é se distanciar demais do G6 do Campeonato Nacional e ficar obrigado à ganhar a Liberta ou a Copa do Brasil.