Minas Gerais acumula, em 2024, crescimento de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em comparação ao primeiro semestre de 2023. O resultado positivo do indicador é influenciado, principalmente, pelos setores de serviços e indústrias, que contam com o suporte de políticas públicas do Governo de Minas de estímulo ao desenvolvimento econômico responsável.
Os dados do PIB foram divulgados, nesta quinta-feira (12/9), pela Fundação João Pinheiro (FJP). O indicador mede a geração de riquezas de uma economia e registrou aumento do nível de atividade do estado em todas as bases de comparação.
A composição do indicador foi liderada, novamente, pelos serviços, com R$ 149,1 bilhões, seguido das indústrias (R$ 70,9 bilhões) e da agropecuária (R$ 32,4 bilhões). Os impostos indiretos sobre produtos líquidos de subsídios fecharam a conta, com participação de R$ 31,6 bilhões.
Comércio e energia entre destaques no PIB de Minas
Representando mais da metade da economia mineira, os serviços tiveram crescimento de 3,1% no primeiro semestre frente ao mesmo período de 2023.
O destaque ficou com o segmento do comércio, que subiu 4,5% no intervalo. Na sequência, veio o crescimento de outros serviços (3,4%); administração pública (1,7%); e transporte (1,4%).
Ainda na mesma base de comparação, o levantamento da FJP aponta que as indústrias acumulam alta de 2,8% no ano até junho. No caso, lideram o setor as indústrias de utilidades públicas – geração e distribuição de eletricidade, gás, água e saneamento (6,3%); seguidas de construção (5,2%); indústrias extrativas (5,1%); e indústrias de transformação (0,6%).
As atividades de agricultura, pecuária e produção florestal aparecem em sentido oposto no acumulado do ano (-10,1%). No entanto, sinalizam uma aceleração quando se compara o segundo com o primeiro trimestre. De abril a junho, o desempenho da agropecuária estadual cresceu 1,7%.