As forças de segurança pública de Minas Gerais divulgaram o balanço da megaoperação Êxodo, que mira uma organização criminosa do Rio de Janeiro que atua em BH e na região metropolitana. A ação, deflagrada nesta quarta (27), foi coordenada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) – por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Polícia Militar (PMMG) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Até o momento, 14 suspeitos foram presos, sendo ainda apreendidos cerca de 200 quilos de maconha, um fuzil calibre 556, dez pistolas de calibres variados, dois revólveres, milhares de munições, três veículos, celulares e extratos bancários.
Já as ordens judiciais de sequestro resultaram na retenção de R$ 345 milhões de contas bancárias, aplicações financeiras, títulos de capitalização, cadernetas de poupança, investimentos, ações e cotas de capital dos investigados e suas pessoas jurídicas.
O grupo investigado, instalado na Cabana do Pai Tomás, em BH, atuava não apenas no aglomerado, como também em outras áreas do estado. Ele estaria envolvido em crimes como tráfico de drogas, posse e porte ilegal de armas de fogo e lavagem de capitais.
No curso das investigações, os policiais mapearam a atuação de vários integrantes dessas organizações criminosas, cada um exercendo uma atribuição específica, incluindo não apenas as atividades criminosas típicas.
Participam da ação 103 policiais civis, 80 policiais militares, nove promotores de Justiça, dois policiais penais, além de servidores administrativos da PCMG.