Por Oliveira Lima
Cruzeiro vai para o seu segundo ano de reconstrução, após a sua autodestruição em 2019. Vieram os anos seguintes de 2020 e 2021, marcados pela “terra arrasada” da maior crise financeira a institucional de um clube esportivo na história do futebol mundial. Time quase caiu para a 3ª divisão brasileira. Literalmente quebrado e sem rumo, foi vendido a preço de banana, quando se tornou SAF, a única saída. Era isso ou fechava as portas.
Primeiro clube grande da América do Sul a se tornou SAF(clube empresa), o seu “dono”, Ronaldo Fenômeno, partiu do zero, ou melhor, do “menos 1 bilhão”, valor da dívida cruzeirense. Deu sorte e foi competente, retornando à elite brasileira, série A, numa campanha histórica e inesquecível em 2022. Ano passado o sofrimento para permanecer na primeira divisão.
Agora em 2024, a mesma missão: permanência na Série A, embora possa sonhar com a Sul-Americana e Copa do Brasil. Time, aliás já vem com boa base de 2023, e se reforçou bastante, podendo ter pelo menos 1/3 do 11 titular modificado, pois Zé Ivaldo, Romero, Gabriel Verón e Dinenno devem ser titulares. E ainda sem muito dinheiro para equilibrar o elenco, Cruzeiro precisa mesmo se lançar aos meninos da base,formatando-os agora para aproveitá-los até mesmo a médio prazo
É assim: a ocasião faz a necessidade: sem grana, aproveitar a base é essencial. E a base do Cruzeiro é muito boa no momento. Ótima ocasião! Mais adiante vamos falar dos garotos do clube na atualidade e das histórias vencedoras montadas nos antigos “times juvenis”.