O Cruzeiro está, de vez, na briga pela liderança do Campeonato Brasileiro, após 10 rodadas disputadas. Contra o Fortaleza, o time fez um excelente primeiro tempo, seguiu imbatível, atingindo o nono jogo de invencibilidade e se firmou na disputa com Palmeiras e Flamengo pelo lugar mais alto na tabela.
A Raposa se colocou a dois pontos do Palmeiras, ainda líder com 22 pontos e que perdeu para o Flamengo no confronto direto. Assim, a briga pela liderança ficou embolada, com uma escadinha de pontos.
Por isso, o jogo no Mineirão, no próximo fim de semana, passa a ser um confronto direto e ganha contornos de “seis pontos” contra o Palmeiras. Se vencer novamente, o Cruzeiro ultrapassará o time paulista e poderá terminar a rodada até na liderança, caso o Flamengo tropece.
O momento do time celeste é muito bom. O melhor desde que voltou à Série A do Brasileiro, em 2023. Não só os nove jogos de invencibilidade, mas pelo desempenho da equipe que, mesmo com algumas mudanças, manteve o rendimento.
Dominando a partida desde o começo, o Cruzeiro atropelou o Fortaleza no primeiro tempo. Sem Matheus Pereira (suspenso) e com Gabigol fazendo (e muito bem) a função de homem de ligação, o time finalizou sete vezes, sendo quatro ao gol, nos primeiros 10 minutos. Em 30 minutos, foram nove finalizações contra nenhuma do adversário.
Os gols só saíram após este momento, quando o time passou aproveitar o amplo domínio em campo. Kaio Jorge marcou em bom passe de Gabigol. Lucas Silva, em jogada individual, ampliou logo depois. No primeiro tempo, foram 14 finalizações do Cruzeiro (sendo sete ao gol) contra três do Fortaleza, e nenhuma sem oferecer perigo a Cássio.
No segundo tempo, o Fortaleza voltou com três mudanças, mas melhor que o Cruzeiro. O time da casa, precisando reagir e pressionado pela torcida, explorou as jogadas pela esquerda da defesa cruzeirense.
Marquinhos, sem atuar há mais de 20 dias, teve mais dificuldade na recomposição. Cássio, entretanto, só foi fazer uma grande defesa aos 28 do segundo tempo, quando defendeu um cabeceio de Juan Manuel Lucero.
O time parou nas 14 finalizações da etapa inicial e passou a apenas se defender. O primeiro chute, no segundo tempo, foi apenas aos 35 da etapa final com Kaio Jorge. Com a expulsão de Pedro Augusto, a situação ficou mais estável, mas o domínio não voltou da mesma forma.
Mesmo com tempos distintos, o Cruzeiro mostrou eficiência ofensiva para construir o placar e também defensiva ao não levar gol, novamente, pelo terceiro jogo consecutivo. A fase é muito boa e precisa ser celebrada pelo torcedor cruzeirense.