Um policial civil foi condenado a dois anos e seis meses de prisão em regime aberto por disparar sua arma de serviço durante uma briga com policiais militares em uma pizzaria localizada na Região da Pampulha, em 2017. A sentença foi proferida nesta sexta-feira (23/8), sete anos após o incidente que gerou grande repercussão na época.
O caso envolveu Anderson Luiz Morais de Lacerda, que, além da condenação por disparos indevidos, também enfrentava acusações de lesão corporal e vias de fato. No entanto, essas acusações prescreveram antes do julgamento, o que significa que não foram levadas em consideração na decisão final. A análise do juiz Ricardo Sávio de Oliveira, do Tribunal do Júri, concluiu que Anderson admitiu ter utilizado sua arma durante o confronto. Contudo, o juiz determinou que os disparos foram feitos em legítima defesa, uma decisão que aliviou a gravidade das acusações em relação ao contexto do crime.
O incidente ocorreu em um ambiente de alta tensão, e as ações de Anderson foram profundamente analisadas pelo tribunal. O caso também levantou questões sobre o uso de armas por policiais fora do contexto de serviço e as implicações legais de tais ações. Apesar da condenação, a decisão do tribunal focou na alegação de legítima defesa, o que influenciou a sentença final.