O técnico Leonardo Jardim completa um mês de Cruzeiro, nesta terça-feira. As primeiras semanas no futebol brasileiro foram marcadas pela eliminação no Campeonato Mineiro, atingindo um sonho – mesmo que de maneira indesejada – de todos ou grande parte dos técnicos no Brasil: tempo. O treinador ainda vivenciou um fim de janela movimentado.
O anúncio do português foi em 04 de fevereiro para assumir o lugar de Fernando Diniz, demitido após cinco jogos na temporada, sendo três de forma oficial. O Cruzeiro ainda foi treinado por quatro jogos pelo auxiliar fixo Wesley Carvalho durante o Campeonato Mineiro.
Jardim estreou contra o Democrata GV, na última rodada de classificação, quando o Cruzeiro já havia garantido vaga nas semifinais. Perdeu de virada. Ainda empatou os dois jogos com o América no mata-mata e foi eliminado nos pênaltis.
Ou seja, Jardim ainda não venceu pelo Cruzeiro. O treinador, mesmo que de maneira indesejada, ganhou mais de um mês de treinos para conhecer mais o time e fixar a sua filosofia de trabalho na Toca da Raposa.
Com um estilo diferente de trabalho de Fernando Diniz, o treinador só comandará o Cruzeiro no fim de março, na estreia do Brasileiro, contra o Mirassol. Fará amistosos até lá para observar mais o time.
Com Leonardo Jardim, também vieram mudanças no elenco do Cruzeiro. O clube contratou o zagueiro Mateo Gamarra, por empréstimo, liberando o atacante Tevis pela mesma condição ao Athletico-PR. Ao clube paranaense, também foi cedido o volante Fabrizio Peralta, com pouco espaço.
Jardim pediu apenas uma contratação à diretoria do Cruzeiro: um ponta direita. O clube foi atrás e, por meio de um composição com o Internacional, contratou Wanderson, que chegou de forma definitiva e com contrato até o fim de 2027.
Se liberou alguns jogadores e quer observar atletas emprestados pelo Cruzeiro, com um detalhamento do desempenho, Leonardo Jardim também teve garantida algumas peças que são titulares ou que atuam com frequência. O principal foi Matheus Pereira, que descartou negociação encaminhada com o Zenit, da Rússia.
O meia mudou de status no Cruzeiro e quase foi envolvido também numa negociação envolvendo o Flamengo. Entretanto, Matheus Pereira descartou saída para outro clube brasileiro e continua na Raposa.
Assim como o camisa 10, os laterais William e Marlon foram alvos de protestos violentos após a eliminação no Campeonato Mineiro. O clube acionei os órgãos de segurança e bancou a permanência dos jogadores.
William chegou a receber sondagens do Internacional, mas desejava permanecer na Raposa, mesmo com os protestos. Marlon também permaneceu neste momento, mesmo com o Cruzeiro topando conversar com o Bragantino por uma troca com Juninho Capixaba. Os dois foram mantidos no elenco de Jardim.